segunda-feira, 2 de maio de 2011

Hamburgueria Nacional

Localizada no Itaim, grande centro gastronômico em São Paulo, esta lanchonete já nasceu “up scale”, pelo simples fato de um dos seus sócios ser um dos chefs mais renomados do país, Jun Sakamoto, cuja especialização é a cozinha japonesa.
O ambiente é fantástico, extremamente acolhedor, silencioso, espaçoso e aconchegante. Você pode optar pela parte externa, que conta com luz de velas a mesa, parte interna ou o balcão. Para os padrões de uma hambúrgueria o local é imenso.
O atendimento é cordial, e logo que sentamos a mesa, damos de cara com um panfleto que anuncia orgulhosamente o fato de o hambúrguer da casa ter sido eleito pela revista Travel & Leisure, o quarto melhor do mundo. Este fato eu não posso comentar, mas posso sim, dizer tranquilamente que se trata do melhor hambúrguer que eu já comi na minha vida, principalmente pelo nível da carne, muito superior.
Para os padrões de um lanche, não é barato. Mas depois da primeira mordida, você simplesmente releva o preço. A casa conta ainda com outros pratos. Na Nacional, montamos nosso próprio hambúrguer, escolhe-se o tamanho da carne e os acompanhamentos, cada um com seu valor. A primeira vez que fui, escolhi o hambúrguer tradicional (200g), salada, maionese, cebolas no shoyu e queijo mussarela. Um autêntico Cheese Salada. Eu gostei tanto que me encorajei a na próxima vez que visitasse a casa, fazer um desafio.
A carta de cervejas da Hamburgueria Nacional é muito bacana, conta com Heineken, Kaiser Gold, Guiness, Erdinger Dunkel (minha escolha), Erdinger, Duvel, Chimay e mais algumas que não me lembro. Os preços são justos.
Nesta segunda visita estávamos em três pessoas, e começamos pedindo uma porção de fritas. Sinceramente, eu tenho um problema com batatas fritas, simplesmente elas não alcançam em mim o mesmo grau de adoração fervoroso que atingem os outros. As batatas ao menos, não são aquelas congeladas. Pedimos com cheddar cremoso de acompanhamento, trouxeram apenas meia porção, não iríamos reclamar, já que nunca havíamos pedido, mas prontamente o gerente percebeu o erro, e trouxe mais meia. Sensacional. Coisa rara hoje em dia. Uma dica. Se for só com intuito de abrir o apetite, meia porção abastece bem até quatro pessoas.
Para o lanche eu pedi o hambúrguer 200g ao ponto, queijo cheddar (não o cremoso) e as cebolas. Meu objetivo com isso foi imitar meu lanche preferido da rede do palhaço, único motivo de eu às vezes ainda voltar lá, pois o queijo cheddar deles é sim sensacional.
O lanche estava maravilhoso, a cada mordida eu fechava os olhos, tentando encontrar o que eles podiam por naquela carne que deixa ela do jeito que é. Talvez seja o fato de ser grelhada na salamandra, se bem que seria indiferente. A carne é extremamente suculenta, macia, o pão é tostado e adocicado, a cebola crocante e amarga com um salgadinho, e o cheddar é muito cremoso, muito bom, derrete na boca, mas tem uma consistência diferente da do palhaço, este é o inglês tradicional. Ao comer uma refeição desse nível, chegamos próximo do nirvana.
Meu sonho é um dia comer a carne da Nacional com o cheddar do Palhaço, pra ver o que dá. Hahahaha!
Recomendo a experiência!
Já que estamos falando de nacionalidade, a frase de hoje é de um grande patriota americano, terra do hambúrguer:
“Cerveja é a prova viva de que Deus nos ama.” – Benjamin Franklin, inventor, diplomata e líder da Revolução Americana.

2 comentários:

  1. The best of ever...

    Até eu conhecer os três primeiros colocados!
    Ai.. deu vontade de voltar la de novo vendo essas fotos...


    Bjos!

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  2. Hahahahaha, é complicado mesmo. Precisamos ir no St Louis, dizem que lá o páreo é duro também!

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