Schmitt Ale
Localizada no Rio Grande do Sul, esta é mais uma cervejaria que se baseia nos estilos europeus para fabricar suas cervejas. O Mestre-cervejeiro Gustavo Dal Ri começou fazendo cervejas em sua própria casa, cansado de ouvir que as cervejas nacionais não tinham qualidade. Ávido por novidades buscou formação no exterior, entretanto, curiosamente sua primeira receita veio de uma vizinha sua aqui no Brasil com descendência alemã.
A cervejaria conta com um portfólio de cinco estilos, e o mais engraçado é que eles não contam que nenhuma lager, nem mesmo uma pilsen. É a única cervejaria que me lembro a se arriscar desta maneira, tendo em vista que o estilo pilsen é responsável por 98% das vendas de cerveja no mundo.
Do portfolio, a Barley Wine (19), estilo que sou fã declarado, é a mais famosa das Schmitt. Mas aqui avaliarei a Ale, que pertence ao estilo American Pale Ale (10 A). Vamos a ela:
· Nome: Schmitt Ale
· País de Origem: Brasil
· Onde encontrar: Supermercados
· Prêmios: ?
· Fermentação: Ale (alta superfície)
· Estilo no BJCP: 10 A
· Características: Aroma floral, notas de caramelo, paladar cítrico.
· Ingredientes: Água, malte, malte torrado, lúpulo e fermento.
· Teor Alcoólico: 4,5%
· Temperatura Ideal: 5 a 7 graus
· Harmonização: Comidas com sabor mais leve e não marcante.
· Envase Avaliado: Long Neck
Minha avaliação:
Breja fermentada na garrafa, que leva três tipos de lúpulo em sua receita, produz um resultado interessante. Engraçado a Schmitt dizer que se baseia na escola alemã e belga e produzir uma american pale ale, que vem da Inglaterra.
Cor dourado forte, translúcido, mas com um pouco de opacidade em virtude do fermento. Creme branco denso de bela formação e boa persistência. Uma mescla de aromas cítrico e florais do lúpulo predomina força maior pro cítrico me remeteu a maça verde, mas os toques maltados dão suporte por trás, interessante. Não contrariando o que o aroma preparou, o sabor predominante é o azedo, e novamente temos o sabor do malte para equilibrar. porém, o azedume é intenso e chega a ser um pouco incomodo, tanto que desconfio se ela é realmente assim. O final é medianamente seco e bem pouco amargo. Retro gosto cítrico e azedo também. Carbonatação baixa, corpo bem leve, refrescante, chega a ser áspera, drinkability média. Uma cerveja interessante, diferente, nacional, de um estilo que me agrada, porém esperava encontrar outra história ali. Mas vale a pena pelo seu baixo preço. É uma cerveja que no mínimo, mostra um palato novo.
Cor dourado forte, translúcido, mas com um pouco de opacidade em virtude do fermento. Creme branco denso de bela formação e boa persistência. Uma mescla de aromas cítrico e florais do lúpulo predomina força maior pro cítrico me remeteu a maça verde, mas os toques maltados dão suporte por trás, interessante. Não contrariando o que o aroma preparou, o sabor predominante é o azedo, e novamente temos o sabor do malte para equilibrar. porém, o azedume é intenso e chega a ser um pouco incomodo, tanto que desconfio se ela é realmente assim. O final é medianamente seco e bem pouco amargo. Retro gosto cítrico e azedo também. Carbonatação baixa, corpo bem leve, refrescante, chega a ser áspera, drinkability média. Uma cerveja interessante, diferente, nacional, de um estilo que me agrada, porém esperava encontrar outra história ali. Mas vale a pena pelo seu baixo preço. É uma cerveja que no mínimo, mostra um palato novo.
Mais uma deitada e apreciada!
Vale a pena conhecer as cervejas da Schmitt, principalmente por serem de estilos incomuns e por um preço bacana.
Salute!
“A cerveja má é como a arte má: Se persistires muito tempo nela, acabarás por esquecer que existem outras alternativas.” Stephen Greenleaf
Grande João. Já Degustei todas as outras quatro. Essa ainda não. As demais estavam muito boas. Vou procurar uma dessas por aqui.
ResponderExcluirAbraço.
Monich