quinta-feira, 25 de agosto de 2011

The Gingerman

Saindo do Rattle N´Hum, e mais uma vez seguindo o conselho do confrade Paulo Zanello, que nos disse para visitar os dois devido a proximidade, fomos ao The Gingerman.
Chops!
Logo ao entrarmos já deparamos com uma porção de torneira de chops. A decoração, como no Rattle, é muito cervejeira, mas logo reparamos que é mais voltado para ter classe e estilo e não para ser aquela “bagunça” agradável que temos no Rattle. Estilo encontrado não apenas no ambiente, mas também no serviço dos petiscos que mostra a mais elegância e sofisticação na apresentação dos pratos.
Esse pub valeu duas visitas, na realidade todos os lugares cervejeiros visitados eram dignos de novas visitas, mas infelizmente por questão de tempo optamos pelos mais próximos.
Na primeira parada por lá comecei de Victory Storm King Imperial Stout. Espetacular. Essa cerveja é tão densa e cremosa que parece um Milk shake. Na realidade, foi essa cerveja que me fez retornar ao pub. Eu precisava dela novamente. É uma explosão de chocolate, café e baunilha, contando também com um frutado e leve amadeirado. Mal eu sabia que eles também trocavam os chopps diariamente. O senhor Zelo atacou de pilsen, pois ficou impressionado com um cliente que tomava um canecão de Hofbrau no balcão. Quis entrar no clima alemão de qualquer jeito!

Storm King!

Para petiscar pedimos uns chips com sour cream e gengibre. Bem simples, picante e saboroso, era exatamente o que precisávamos na hora.
Em seguida fui de Ommegang Hennepin, uma farmhouse ale (saison). Extremamente refrescante e bem condimentada, muito diferente. Muito dourada, com um aromo cítrico e condimentado. Balanceada com um caráter meio doce e azedo. Os lúpulos fazem o contraponto e ela fecha com uma leve acidez.
 Na segunda visita, seco pra tomar a Storm de novo, abri o cardápio e vi que ela não estava mais lá. Em contrapartida, encontrei a Victory Prima Pils, que na opinião do Paulo, trata-se da melhor pilsen do mundo. Pedi logo duas. A breja é um espetáculo e rivalizou de frente com a Schiehallion Dífícil falar qual eu prefiro.  Inteligente será o importador que trazer as brejas da Victory pro Brasil. Sei que não é fácil, mas vale muito à tentativa. A Prima é uma pilsner com raízes européias que prima (peço perdão pelo trocadilho) por ser bastante aromática, caráter de lúpulo, mas sem perder a força do malte, refrescante, muito equilibrada e intensa.

Prima Pils!
Para petiscar pedimos uma tábua de queijos que reforçou minha opinião sobre a apresentação dos pratos no Gingerman, e não só isso. Ao trazer, a gerente nos mostrou em qual ordem devíamos degustá-los, indo do mais leve ao mais forte. Nunca havia visto coisa igual e achei sensacional.

Schlafly!
Para fechar com chave de ouro a viagem, pedi uma recomendação da gerente. Falei que estava com muita vontade de tomar a Storm, e ela disse que tinha algo certo para mim. Ofereceu-me uma Sclhafly Imperial Stout 2009. Um koreano, sentado ao me lado no balcão a estava tomando, e disse-me que se eu gostava de brejas fortes, essa não tinha erro. Aceitei e não me arrependi. Logo de cara percebi que se tratava de uma breja envelhecida e descansada em barris, principalmente por não produzir colarinho algum e ter consistência de um licor na boca. Os toques fenólicos estavam presentes, muito complexa, cerveja para se apreciar aos poucos, sem pressa. Tomando de golinho, devido à sua força e seus mistérios. Descobrir todos os sabores presentes ali é um desafio que este confrade ainda não estava a altura de encarar. Após pesquisa, descobri que ela é sazonal e envelhecida em Barris por onde passaram Bourbon. Ela primeiro é fermentada por três meses e depois disso fica um ano no barril.

Ambiente mais reservado.
Terminamos de tomar, pagamos e bora pro Metrô!
Cheers!

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